Em Honra ao Trigésimo Aniversário da Minha Irmãzinha

Que é um tipo, uma palavra? Que são gotas de preto em um papel, ou “bits” de cor preta em uma tela? Que são frases reunidas sem motivação, sem o sanguíneo, sem o pulsar do coração? Certamente não seria uma homenagem – esta difícil arte. Hoje, dou um intervalo à escrita técnica, aos meus estudos […]

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Ao Meu Amado Pai, Tarciso

  Luto com o branco papel para de preto tingi-lo com belas palavras, em honra ao Deus vivo por mais um ano de vida do meu amado pai, Tarciso. Quisera eu ter mil cores para tingir essas linhas, mas apenas uma me basta, e não é esta que vês tu que lês, é esta a […]

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Às Mulheres III

  Se, hoje, tivesse eu mil flores, não seriam suficientes para prestar homenagens; se, hoje, usar mil palavras, não serão elas suficientes para expressar, em homenagens, o que sinto ou o que creio. Há palavras que insuficientes são, em quantidade e significação, quando, juntas, exclamadas, para dimensionar aquilo que as motiva, para dimensionar sentimentos por […]

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Às Mulheres II

  Busco palavras que tragam alguma beleza, busco na beleza das coisas palavras, busco palavras que façam jus a outras palavras, palavras que se personificam, e, uma destas: mulher. Escrevo hoje a um público bem restrito, mais restrito, quiçá, que a significação comum da palavra. Escrevo a mulheres que não têm sua beleza apenas na […]

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À minha amada mãe, Virginia

  O que as palavras podem falar? O que elas expressam? – Não são, senão, os pensamentos ou sentimentos? Palavras também intentam expressar o inexpressível, aquilo que faz o pensamento fugir, aquilo que somente os gestos tencionam descrever, aquilo que é próprio do sentir, do agir, aquilo cujo mero falar não expressa, e as palavras […]

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À minha amada irmã, Melina

  Creio eu que os poetas são as pessoas que mais conversam sozinhas, monologam, e, assim, nestas solitárias conversas e na apreciação, contemplação, das coisas, de toda beleza e virtude que há; ou mesmo do que foge à beleza para a maioria, e ali encontram ela, tímida, escondida; nasce a poesia. Há também a poesia […]

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Sobre a Humanidade e Amigos

  I. Solilóquio de um corrupto   Ora, tenho por nome corrupção, sou a essência desta humanidade, sou a sordidez de seu ser, o câncer bem quisto, a imagem em espelho quebrado da humanidade que deveria existir. Sou a zombaria a existência, a zombaria a vida; sou a dúvida ontológica no pensamento, o ego entronado, […]

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