Sobre o Salmo 1

A vida é como um sopro, A humanidade, perdida em pecado, Como palha que o vento leva; Perversos, pecadores, zombadores, Seja como for o ímpio chamado, Seus caminhos, ao fim, são destruição, Seu prazer é breve, seu salário são dores, Seus pensamentos perversos, da divina Lei transgressão.

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Deita e Dorme

Ó, minh’alma, por que te turbas, por que te desesperas?Por que revolves, à noite, em angústia e ansiedade,E levas, para longe, tranquilo sono? Que esperas?Que mal, que temor, que medo te leva à debilidade?

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Noturno Alento

  São duas da madrugada, a lua sorri No límpido negro céu, quase inestrelado, Sentado a vejo, ao longe, entre prédios, Entre a massa desordenada de tijolos e concreto, Que ocultam, agora, o ilusório e belo encontro Deste céu e do mar a bailar em ondas, no horizonte.

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Verdadeira Páscoa

  Alvora novo dia, a esperança ressurge, O Santo fora moído propiciando perversos homens, Indignos de qualquer misericórdia, dignos não d’outra coisa Senão da divina ira – o inferno. O Deus Pai, Santíssimo, declara-nos santos,

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Veja a Humanidade… Veja, Humanidade

  Veja a humanidade, frenética, dança em rotina seu cosmopolitismo; Freme-se, como galho d’árvore, a todo vento, às ciências e filosofias, Aos modismos, aos festejos, ao efêmero cortejar dos tesouros destes dias. Anda mascarada, como em baile de máscaras, Surda, cega, muda, nada atentando senão a face lavada, Da branca e polida porcelana que em […]

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À minha amada mãe, Virginia

  O que as palavras podem falar? O que elas expressam? – Não são, senão, os pensamentos ou sentimentos? Palavras também intentam expressar o inexpressível, aquilo que faz o pensamento fugir, aquilo que somente os gestos tencionam descrever, aquilo que é próprio do sentir, do agir, aquilo cujo mero falar não expressa, e as palavras […]

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Poema Pascoal

  Eis, hoje, algo diferente: Um poema de minha autoria, que comecei a escrever ontem e concluí hoje. Um “Poema Pascoal”:   Meia-noite se avizinha, palavras são escritas em sangue; À mente, tornam horrores; a noite traz trêmulas lembranças. Lembra-te das tuas quimeras neste dia, das seis feridas no teu ser; Caminha, hoje, até este […]

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